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Trabalhos e Pesquisas

Introdução
A maioria das fraturas diafisárias de úmero são de tratamento conservador, utilizando-se de redução fechada e imobilização , seja por pinça de confeiteiro, gesso pendente, velpeau, gesso tóraco-braquial, tutor para úmero tipo Sarmiento ou métodos associados.
Porém, nos casos de fraturas irredutíveis, com diastase, com comprometimento vascular ou nervoso, fraturas expostas, fraturas ipsilaterais como ombro ou cotovelo flutuante, polifraturado ou com retardo de consolidação são de indicação cirúrgica. Dentre as técnicas cirúrgicas temos as osteossínteses com placas, hastes intra-medulares travadas ou não e fixadores externos.

Objetivo
O presente estudo tem como objetivo verificar o resultado funcional dos pacientes submetidos a fixação intra-medular de fraturas diafisárias de úmero com hastes de Ender a foco fechado.

Casuística
O estudo abrange o período de agosto de 1992 a abril de 2003, somando-se um total de 31 pacientes operados. Dos convocados, compareceram 16 para a avaliação funcional e radiográfica.
Todos os casos seguiram os critérios para o tratamento cirúrgico.
Utilizamos os seguintes parâmetros clínicos: dor e grau de mobilidade , e, radiologicamente
Através dos prontuários, determinou-se intercorrências pós operatórias, tempo de consolidação que foi dividido em períodos (1º período: 0 a 2 meses; 2º : 2 a 4 meses; 3º : acima de 4 meses) .
E por fim, realizado radiografia do úmero operado no dia da avaliação.

Resultados
Dos 16 pacientes avaliados, 10 (62.5%) eram do sexo feminino, com uma média de idade de 56.0 anos (16 a 83 anos) na ocasião da fratura, sendo que todos pacientes do sexo feminino apresentavam idade acima de 52 anos. O follow-up médio foi de 22.3 meses , com uma variação de 2 a 76 meses. Todas fraturas foram de causa traumática, sendo 11 por queda da própria altura, 3 por acidente automobilístico, 1 por queda de altura (boi) e 1 ferimento por arma de fogo . Em relação as fraturas, 7 (43.75%) eram oblíquas curtas ou transversas, 7(43.75%) oblíquas longas ou espiraladas , 1 (6.25%) segmentar e 1 (6.25%) cominuta.
A técnica consiste na introdução de hates de Ender por via anterógrada. Apenas 1 dos pacientes evoluiu com lesão do nervo radial, e após 2 meses o quadro regrediu completamente.
Quanto ao número de hastes introduzidas variou de dois a quatro. Todas as fraturas, com exceção de uma, consolidou no 2º período. O único caso que evoluiu com pseudo-artrose era consequencia de fratura exposta e foi re-operado após 5 meses com enxertia óssea (esponjoso). Quatro casos (25%) evoluíram com migração das hastes, e dois foram submetidos a nova cirurgia para retirada.
Funcionalmente, 8 pacientes evoluíram com algum grau de limitação de elevação e da rotação interna quando comparado ao membro contralateral.

Conclusão
O uso das hastes intra-medulares de Ender no tratamento das fraturas diafisárias do úmero a foco fechado pode ser uma opção cirúrgica com alto índice de consolidação das fraturas, porém podendo trazer alguma limitação de movimentos.

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