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Traumatologia

 

O que é?

O tendão de Aquiles é o nome mais popular do tendão calcâneo, por fazer referência à famosa história da mitologia grega, em que um guerreiro de corpo invencível (Aquiles) tinha o calcanhar vulnerável. Foi vencido devido a lesão deste tendão que o limitou durante a batalha.

Localizado na parte posterior da perna, é um forte cordão fibroso, que liga os músculos da panturrilha (gastrocnêmios e soleo) ao osso do calcanhar. A função dele é possibilitar a flexão plantar, ou seja, que o pé seja dobrado para baixo. São estes músculos e este tendão que nos impulsionam para cima e para frente nas caminhadas.

A lesão do tendão calcâneo pode acontecer em diversos níveis. O simples estiramento, a ruptura parcial e a ruptura completa. Em todos eles, o indivíduo pode ficar em condição debilitante, com dificuldades para andar, e sentir muita dor no calcanhar e no tornozelo até a panturrilha, ao ficar nas pontas dos pés ou praticar qualquer esporte.

Frequentemente, a ruptura do tendão de Aquiles ocorre a uns 5 centímetros do osso do calcanhar, onde há menos fluxo sanguíneo, o que torna a cicatrização mais lenta e a região mais vulnerável.

Quais as causas?

Entre as causas mais comuns está o aumento repentino do nível de atividade física, elevando o estresse da região, a falta de alongamento, a corrida na ponta do pé (pisada utilizada por muitos corredores, que aumenta o risco de lesão), os arranques e paradas abruptas, o uso frequente de saltos altos, alguns medicamentos, algumas doenças que causam fraqueza muscular (hipotonia), degeneração tendinosa, infiltrações no local, sobrepeso, possuir músculos e tendões encurtados, e até acidentes, como o entorse do tornozelo ao pisar num buraco.

Qual o grupo de risco?

Os homens com idade entre 30 e 40 anos sofrem a lesão no tendão de Aquiles com maior frequência. Além deles, os esportistas de final de semana, ou seja, aqueles que passam os dias úteis de maneira mais sedentária, costumam se machucar ao praticarem atividades físicas nos dias de folga. Quem pratica esportes com frequência também não está completamente livre de risco, quando as atividades envolvem saltos, impacto e arranques, como as corridas, vôlei, futebol, basquete, tênis, dança e ginástica.

Há pessoas predispostas à lesão do tendão calcâneo, como quem nasce com alguma doença que possa enfraquecer os músculos ou quem, por alguma razão, possui os tendões mais encurtados. Alguns estudos associam o uso de medicamentos antibióticos, como a ciprofloxacina, e a aplicação de corticoides contra a dor ao aumento do risco de ruptura do tendão de Aquiles.

Quais os sintomas?   

A região do tornozelo sofre grandes impactos em diversas atividades, por isso, são bastante frequentes reclamações de dores nessa região durante as consultas a ortopedistas. Nem sempre a dor no calcanhar se trata de uma lesão no tendão de Aquiles, a fascite plantar (inflamação da fáscia) e a tendinite do Calcâneo (inflamação do tendão de Aquiles), também causam esse sintoma. A avaliação médica completa do relato do paciente ajuda a diferenciar os três problemas, além, é claro, do diagnóstico realizado por meio de exames.

Alguns pacientes relatam que tiveram a sensação de um estalo no momento da ruptura, chegando a ouvir o estouro do tendão. Em seguida, sentiram uma dor semelhante a uma facada ou pedrada. Às vezes, a lesão do tendão calcâneo pode vir acompanhada de inchaço e hematomas no tornozelo ou pode ocorrer uma depressão acima do calcanhar, podendo ser sentido o espaço deixado pela ruptura. Ao sentir qualquer um dos sintomas ou a dificuldade de caminhar, você deve procurar um ortopedista para avaliar o caso.

Diagnóstico

Durante a avaliação, o médico pergunta sobre a causa da lesão e os sintomas, acompanha os movimentos de compressão dos músculos e aplica o teste de Thompson, que consiste em apertar o músculo da panturrilha com o paciente deitado de bruços para ver se o pé faz o movimento. Se isso não ocorrer, significa que houve a completa ruptura do tendão de Aquiles. Outros exames frequentes para confirmar o diagnóstico são a ultrassonografia ou a ressonância magnética.

Tratamentos possíveis

O paciente pode passar por uma cirurgia para recuperar-se da lesão. No entanto, o médico avalia se isso é mesmo necessário com base na idade da pessoa e no nível de atividade física que ela pratica. Muitas vezes, os mais jovens e os atletas optam pela cirurgia para obterem uma recuperação completa. Com ou sem cirurgia, os pacientes passam por sessões de fisioterapia para fortalecerem os músculos das pernas e o tendão. O repouso, a aplicação de gelo e a elevação da perna lesionada fazem parte do controle da inflamação e contribuem para reduzir a dor durante a recuperação.

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