Você sabia que as fraturas em crianças e adultos podem ter consequências e recuperação diferentes? A maior causa de elas não acontecerem da mesma maneira está associada ao desenvolvimento dos ossos, que nas crianças ainda está acontecendo, enquanto nos adultos já está finalizado.

Até os oito anos de idade, são comuns as fraturas classificadas como “em galho verde”: neste tipo de fratura os ossos do paciente infantil não se quebram por completo, já que são mais flexíveis e resistentes dos que o de um adulto. Nas crianças, mesmo que a fratura seja considerada grave, a consolidação óssea tende a ser mais rápida e eficiente. Raramente uma criança irá precisar fazer uma cirurgia por conta de uma fratura.

Por ainda estarem em processo de crescimento, as crianças estão suscetíveis a um tipo de fratura que não acontece em adultos, que ocorre na placa de crescimento (fise). Se a fratura atingir a fise óssea, assimetrias e deformidades podem ocorrer com o crescimento dos ossos longos. Por isso o raio-x é importante, já que nele há a possibilidade de saber se a placa de crescimento foi atingida.

As fraturas mais comuns nas crianças ocorrem nas mãos, no punho, no antebraço, no fêmur, e no cotovelo. Os responsáveis devem levar a criança imediatamente para o pronto atendimento, caso suspeitem de fratura.

O tratamento dependerá do grau de comprometimento da fratura e poderá ser feito com:

- Imobilização: com gesso ou tala imobilizadora (para fraturas leves);

- Redução fechada: quando o cirurgião anestesia o paciente e manipula os ossos para que eles possam “ser colocados no lugar”, seguida de imobilização;

- Cirurgia: quando o desvio ou a fragmentação do osso fraturado é muito grave.

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