A microcirurgia reconstrutiva é um procedimento que necessita de instrumentos especiais que aumentam o zoom, podendo chegar à margem de milímetros para fazer a correção em pessoas que perderam pedaços de ossos, nervos, pele, entre outros. Para a realização da cirurgia são utilizados microscópios, lupas cirúrgicas e instrumentos extremamente delicados e pequenos, como agulhas capazes de recuperar e dar ponto em nervos ou até mesmo em vasos sanguíneos.
É pela necessidade de ampliar muito o zoom, que a técnica recebe o nome de microcirurgia reconstrutiva. O especialista na área da saúde capaz de realizar um procedimento desses é o microcirurgião, que passa por uma extensa agenda de aprendizado e treinamento laboratorial e clínico.
Em que é utilizada?
Esse modelo de cirurgia pode tratar de lesões em nervos, vasos sanguíneos, tendões, pele, e ossos. É indicado para casos de reconstrução articular, cortes profundos, cirurgias oncológicas, infecções, procedimentos para reimplantar membros, transplantes de tecidos do corpo e fraturas expostas. No caso de uma queimadura, por exemplo, é possível transplantar um pedaço de pele de outra parte do corpo para o local afetado.
Embora a microcirurgia reconstrutiva tenha surgido na década de 70, existem poucos centros cirúrgicos no Brasil capazes de realizar o procedimento. De toda a forma, esse modelo de cirurgia tem se aperfeiçoado desde a sua descoberta. Assim, casos graves que não tinham solução, como perdas ósseas ou de membros, podem agora ser realizadas, melhorando a qualidade de vida do paciente que sofreu o trauma.
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