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Joelho

 

É sabido que qualquer pessoa está sujeita a lesões nos membros inferiores do corpo, seja pela prática de exercícios, pelo treino diário de alguma prática esportiva, ou até mesmo por algum incidente na rotina que faz com que as articulações do tornozelo, joelho e fêmur estejam sempre expostas.

No caso da instabilidade patelar o problema atinge o joelho, deixando a patela (antigamente chamada de “rótula”) mais propensa a desencaixar do fêmur, gerando bastante dor ao paciente.

Quem pode sofrer com o problema?

Apesar de qualquer pessoa estar sujeita à instabilidade da patela, a comunidade médica já chegou à conclusão de que existem pacientes que, anatomicamente, estão mais predispostos a desenvolver essa enfermidade.

Um médico ortopedista especialista em joelho poderá dar um diagnóstico completo sobre o caso de cada paciente. No caso do paciente ter a patela alta, ou seja, a posição de nascença do osso ser mais alta que o normal, a chance de haver uma instabilidade da patela é maior do que em pessoas que possuem uma estrutura normal do joelho.

Outro caso no qual é possível sofrer com o problema é o da “tróclea rasa”. Esse nome, bastante incomum, nada mais é do que a indicação de que a região do fêmur, onde a patela se encaixa, não tem profundidade suficiente para alocar o osso de maneira satisfatória. Assim, o joelho não tem a estabilidade necessária para se manter na posição correta.

A má formação do fêmur também pode contribuir para essa questão. Caso o osso tenha tendência a se curvar para dentro, a instabilidade patelar pode surgir na rotina do paciente, sendo assim uma patologia relativamente comum quando o assunto é instabilidade da patela, bem como outras patologias da região, como a condromalácia patelar e a lesão do tendão patelar.

Sintomas

O principal sintoma de que algo está errado com o joelho é a dor aguda e, em alguns casos, a impossibilidade de movimentar a região. O paciente também pode ter a sensação de estalos no joelho durante movimentos como caminhar, além da impressão de que existe areia dentro da articulação do joelho.

Ao sentir dor na região é preciso procurar, imediatamente, um médico ortopedista especialista em joelho para ter certeza do problema. Contudo, o caso específico da instabilidade patelar ainda traz algumas outras especificidades.

Os pacientes que sofrem com esse problema costumam sentir uma insegurança intensa ao praticar esportes. É algo como um instinto de preservação, que leva a pessoa a não forçar muito a região com medo de se lesionar. No caso de sentir algo parecido com essa sensação, é preciso procurar um médico para fazer todos os exames possíveis e trazer a segurança necessária à prática esportiva.

Tratamento

O tratamento para essa enfermidade é feito de acordo com as atividades, profissão e grau de instabilidade do joelho de cada paciente. O tratamento conservador, que precisa ser recomendado pelo médico ortopedista, é feito sem cirurgia e com fisioterapia. A ideia é a de fortalecer os chamados músculos mediais, que ajudam no posicionamento adequado do osso do joelho.

Nos casos mais extremos, nos quais os pacientes são mais jovens e estão mais expostos a atividades pesadas, o tratamento cirúrgico costuma ser recomendado. A cirurgia, em casos traumáticos, reconstrói a região, trazendo a estabilidade procurada.

No caso em que a cirurgia é feita em pacientes com facilidades anatômicas para o problema, a ideia é a de reconstruir ligamentos e, até mesmo, transferir ligamentos ou músculos para reforçar a região. Em casos extremos pode ser necessário osteotomias (fraturar o osso) para melhorar o encaixe da patela e realinhar o membro. A fisioterapia pós-operatória também é recomendada, buscando fortalecer a região e evitar que o problema possa surgir novamente.

Outras informações

É preciso entender que a instabilidade patelar é um problema que pode afetar qualquer pessoa em qualquer atividade. Caso o paciente pratique algum esporte e sinta insegurança em fazer movimentos específicos, é essencial cessar as atividades e procurar um médico ortopedista especialista em joelho.

Também é recomendando que a pessoa não utilize estabilizadores por conta própria, como tensores ou órteses, para continuar treinando com alterações na região. Além disso, orienta-se que o paciente não faça o uso de medicamentos para dor sem a orientação médica.

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