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Coluna

A espondilolistese é uma doença que ocorre quando há um escorregamento de uma das vértebras em relação a inferior. Essa lesão causada por fatores degenerativos dos mais variados acomete, principalmente, a região lombar do paciente, podendo causar dor intensa. Felizmente existe uma série de tratamentos conservadores que podem reverter os sintomas da vértebra deslocada.

O que é?

A espondilolistese é uma condição em que uma das vértebras da coluna se desloca em relação à vértebra inferior. O nome da patologia tem origem grega e significa coluna (espôndilo) e escorregamento (listese). O grau de comprometimento da doença é medido pela porcentagem de escorregamento de um osso da coluna sobre o outro. No total, são cinco níveis da doença baseados na intensidade de deslocamento da vértebra. Caberá ao médico ortopedista responsável a classificação mais adequada para cada caso, baseando-se em exames clínicos e de imagens.  

De forma geral esse problema se manifesta na região lombar do paciente, após excessivas pressões sobre as costas. Invariavelmente, a pessoa com um grau de comprometimento elevado na coluna pode ser queixar de uma intensa dor lombar. Isso ocorre em detrimento da compressão nas raízes do nervo, exercida pela vértebra transposta. Com o avanço da medicina, vários tratamentos conservadores podem contribuir para a recuperação acelerada da pessoa acometida pelo problema.

Quais as causas?

A espondilolistese se desenvolve a partir do excessivo peso sobre a coluna vertebral. Essa carga exagerada, de médio a longo prazo, pode influenciar em um processo de deslizamento vertebral de acordo com a patologia de base. Isso ocorre em virtude de a coluna lombar ser exposta às mais distintas pressões direcionais (hiperextensão, giro, etc.) enquanto, em paralelo, sustenta todo o peso corporal. Essa combinação em excesso pode fatalmente contribuir para o deslocamento estrutural de uma vértebra sobre a outra.

Qualquer pessoa pode estar sujeita a ser comprometida pelo escorregamento da vértebra. Crianças e adolescentes que praticam esporte de forma desmedida, sem acompanhamento de um profissional, podem fatalmente sofrer com a condição. O mesmo é válido para atletas que praticam exercícios repetidamente e recém-operados da coluna.

Fraturas e traumas causados em acidentes também podem colaborar para o surgimento da espondilolistese. Sobretudo se o choque atingir diretamente locais em que uma vértebra se apoia a outra.  

A patologia pode ser dividida em cinco tipos distintos:

- Displásica: alteração da forma de uma das partes da vétebra;

- Ístmica: acomete o istmo vertebral, localizado na região das placas ósseas (lâmina). Qualquer anomalia na região pode colaborar para o surgimento da espondilolistese;

- Degenerativa: está associada com o processo de envelhecimento, sobretudo da degeneração do disco vertebral;

- Patológica: é o resultado de alguma doença na região da coluna (inclusive tumor);

- Traumática: é decorrente de um trauma.

Sintomas

Os indícios do problema são baseados no grau de agravamento da lesão. Eles são mensurados de acordo com a porcentagem de escorregamento que se encontra a vértebra.

Grau 1: de 0 a 25%
Grau 2: de 25% a 50%
Grau 3: de 50% a 75%
Grau 4: de 75% a 100%

Quando a vértebra se encontrar completamente fora do nível, a espondilolistese é de grau 5, condição extremamente severa.

A dor lombar é apenas um dos principais sintomas da lesão. O paciente também pode se queixar de desconforto irradiado para as pernas, fraqueza e dormência nos membros inferiores, limitação na marcha, alteração na sensibilidade e dor no nervo ciático.

Vale ressaltar que o atrito entre a vértebra deslocada e a vértebra inferior pode causar um desgaste do disco que, entre as principais consequências poderá evoluir para uma hérnia de disco ou estenose de canal.

Diagnóstico

A constatação do problema deve ser feita junto a um ortopedista especializado em coluna. Com uma simples radiografia é possível diagnosticar o problema.  

Já a tomografia e a ressonância magnética são ideais para verificar possíveis fraturas e falhas ósseas em regiões adjacentes a da espondilolistese.

Tratamento e prevenção

A recuperação do paciente, acompanhada pelo seu ortopedista, se dará conforme a intensidade dos sintomas. Quando a lesão for assintomática, busca-se apenas o fortalecimento muscular da região.  

Se o paciente apresentar forte dor lombar, entre outros desconfortos causados pela condição, um tratamento mais intensivo será indicado. Estabilização segmentar da coluna vertebral e reeducação postural são os programas de reabilitação mais comuns.

Procedimentos cirúrgicos são bem raros, embora não sejam descartados pelo especialista em coluna. Tudo irá depender se alguma função neurológica for comprometida ou não, ou se o organismo do paciente não responder bem ao tratamento conservador.

A prevenção ainda é a melhor maneira de se evitar a doença. Portanto, as atividades físicas com acompanhamento profissional são a melhor solução para se evitar tal problema. Pilates, musculação e perda de peso são ótimos aliados contra a espondilolistese, em especial a de causa degenerativa.

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