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Coluna

 

Considerada extremamente comum, a dor na coluna pode ter várias origens. Seja decorrente de má postura ou de esforços repetitivos, estatísticas apontam que, pelo menos por uma vez na vida, todas as pessoas terão, pelo menos, um episódio de dor nas costas. Essa dor pode variar de leve a aguda, cessando rapidamente ou se tornando constante.

A dor na coluna é classificada como um problema importante, já que é um dos motivos mais comuns de incapacidade para o trabalho. Esse aspecto chama atenção porque, apesar da maioria dos casos apontarem para causas benignas, a dor pode realmente debilitar o paciente, interferindo muito na qualidade de vida.

Para identificar a dor, é preciso conhecer um pouco dessa estrutura tão importante que é sustentação para todo o corpo. A coluna se estende do crânio até a pelve e é responsável por dois quintos do peso corporal total. É composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, denominados vértebras. No total são 24 vértebras, além do osso sacro e do cóccix, sendo dividida em quatro regiões: cervical, torácica, lombar e sacro-coccígea.

Tipos de dor

As dores podem afetar qualquer parte da coluna e, para cada local afetado, há um nome específico, podendo ser:

- Cervicalgia ou dor na cervical: localizada na parte superior;

- Dorsalgia ou dor dorsal: localizada no meio das costas;

- Lombalgia ou dor lombar: localizada na região lombar, parte mais baixa das costas.

De todas as regiões afetadas, a lombalgia é a mais comum. Estatísticas apontam que cerca de 90% dos adultos terão essa dor específica que se manifesta com rigidez, desconforto ou tensão nas costas.

É importante ficar atento para prevenir essas dores e, em casos mais graves, quando as dores persistirem por mais de 1 semana, procurar um médico ortopedista, que irá avaliar os sintomas e direcionar o paciente para o melhor tratamento.

Causas

Na maioria dos casos, a dor nas costas é decorrente de problemas musculares ou por causa de algumas patologias que afetam diretamente a estrutura, como:

-Espondilose (artrose na coluna);

- Lordose;

- Hérnia de disco;

- Estenose (estreitamento do canal espinhal);

- Escoliose;

- Lombalgia;

- Síndrome de dor músculo-esquelética;

- Osteófito que surge nas vértebras (popularmente conhecido como bico de papagaio), entre outras doenças.

Mas as situações que originam essas dores podem ser diversas. Elas podem ser oriundas de doenças que afetem outras regiões do corpo e também atingem a estrutura, como:

- Pedras nos rins (ou cálculo renal);

- Apendicite;

- Pedra na vesícula;

- Infecções na bexiga;

- Câncer de ovário;

- Cistos no ovário;

- Aneurisma da aorta;

- Doenças do pâncreas;

- Endometriose;

- Estresse.

As dores podem acontecer gradativamente ou acometer o paciente de repente.

Também pode acontecer de a dor irradiar da coluna para outras regiões anatômicas. O exemplo mais frequente de dor nessas dimensões é a que acomete o nervo ciático, que irradia para as pernas e vai até o pé e ocorre por causa da pressão no nervo.

A dor na coluna também pode ocorrer com as pessoas por ficarem em algumas posições específicas, ou quando fazem movimentos como saltar, correr, pular, deitar, subir ou descer escadas, ou acontecer até mesmo quando o corpo está em repouso. Dores crônicas, no entanto, acometem o paciente e tendem a piorar ao longo dos anos (com o processo de envelhecimento que pode começar aos 40 anos de idade).

Um dos principais fatores causadores de dor nas costas é a hérnia de disco, que além de provocar fortes dores, também pode desencadear alterações neurológicas, com parestesias (formigamento e perda da sensibilidade) e diminuição da força muscular nos membros inferiores ou superiores. Os sintomas são provocados pela compressão e inflamação dos nervos ou da medula e variam conforme a localização da hérnia.

Quando está localizada na cervical, pode irradiar a dor para os braços e mãos, causando espasmos e dor nos músculos do pescoço, ombro, braço, dores de cabeça, formigamento, adormecimento e alterações na sensibilidade. Já quando se localiza mais na região da lombar, a dor tende a irradiar para as pernas e pés.

Desvios da coluna vertebral (como cifose, lordose e escoliose) também podem originar as dores. Nas crianças, adolescentes e jovens, somente é considerado um problema mais sério se o desvio for muito acentuado. Já para os adultos a instabilidade da coluna pode ser altamente incapacitante.

Fatores de risco

Dentre os principais fatores de risco estão o processo de envelhecimento natural do organismo; a obesidade (por causa do excesso de peso, é exercida uma pressão extra sobre a coluna); o sedentarismo; além da ausência de exercícios físicos ou a prática errada dos mesmos – também prejudiciais, pois não permitem que os músculos sustentem a coluna de uma forma adequada, podendo desencadear crises.

Diagnosticando a dor nas costas

O principal método de diagnóstico para a patologia é o exame físico, que irá analisar o grau de comprometimento dos movimentos. Para comprovar o diagnóstico, o médico ortopedista poderá solicitar exames de imagem, como raio-X, ressonância magnética, tomografia computadorizada, densintometria óssea, entre outros.

Em casos de traumatismos (causados por quedas, acidentes, etc.), presença de febre, emagrecimento, ou se a dor nas costas persistir ao final de algum tempo, podem ser necessários novos exames para auxiliar no tratamento.

O médico ortopedista irá analisar os exames coletados e direcionar o paciente para o melhor tratamento, de acordo com a origem do sintoma identificado.

Prevenção

É importante salientar que a dor na coluna é um sintoma de que algo não vai bem e, na maioria dos casos, atitudes simples como mudanças de hábitos podem contribuir muito para a diminuição das dores. Veja algumas recomendações a seguir para evitar a dor na coluna:

- Evite pegar objetos muito pesados ou ficar em pé por muito tempo;

- Não abuse dos saltos altos;

- Observe a postura ao sentar ou deitar;

- Se passar muito tempo em frente ao computador, certifique-se de que a cadeira está devidamente ajustada e, se possível, use até mesmo um apoio para os pés de modo que a coluna permaneça devidamente reta;

- Se estiver viajando de carro ou avião, a cada duas horas pare, levante e estique as costas;

- Se estiver acima do peso, faça uma reeducação alimentar para evitar a compressão da coluna.

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