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Traumatologia

As mãos estão sujeitas a diversos traumas no dia a dia. Atividades físicas e até as funções mais simples do cotidiano podem causar lesões. As fraturas da mão estão entre elas e ajudam a compor o ranking de atendimentos mais recorrentes em prontos-socorros.

O que é uma fratura na mão?

A fratura é a perda da continuidade óssea, ou seja, ruptura parcial ou total do osso. Nas mãos, as fraturas podem acontecer nas falanges (fratura dos dedos), nos ossos do metacarpo (região da palma da mão) e nos ossos do carpo (região do punho). As mais comuns, que representam 80% dos casos, são as de falange e metacarpo.

O que causa uma fratura na mão?

Em geral, a principal causa de fratura da mão são os traumas. Eles podem acontecer durante atividades físicas (jogo de vôlei, handball e boxe, por exemplo), em quedas, esmagamento ou durante atividades de trabalho.

Pessoas de todas as idades e sexos podem quebrar a mão durante a vida por conta de um descuido ou uma situação de exposição. Como em quase todos os outros casos de fraturas, mulheres de 45 anos para cima, na fase de menopausa e pós-menopausa, precisam redobrar a atenção devido ao risco ou presença de osteoporose.

Quais os sintomas?

Existem diversos sintomas que indicam uma possível fratura da mão. Entre eles estão:

- Edema (mão inchada por conta do acúmulo de líquido no local);
- Dor aguda e imediata;
- Hipersensibilidade;
- Incapacidade ou dificuldade de movimentar o dedo;
- Hematomas na região lesionada;
- Luxação.

Os sintomas podem ocorrer todos juntos ou separadamente, dependendo do caso. Em algumas situações, o paciente consegue, por exemplo, dobrar o dedo quebrado, ainda que sinta dor. Em outros casos, a fratura é tão pequena que os sintomas são percebidos somente após algum tempo.

Como é feito o diagnóstico?

Um dedo deslocado pode apresentar sintomas muito parecidos com os de um dedo quebrado. Por isso, é extremamente importante procurar um médico assim que perceber qualquer uma das situações citadas acima.

O primeiro passo para avaliar uma fratura da mão é o exame clínico, em que o médico obtém informações importantes sobre o paciente (ex.: histórico de traumas que possam ter causado a lesão) e também realiza o exame físico, avaliando características do local (dedos, palma da mão e punho).

Após essa primeira avaliação, o médico deve solicitar uma radiografia para diagnosticar a fratura, local e extensão. Em alguns casos, o primeiro exame pode ser inconclusivo e o médico pode pedir um retorno para novos exames de raio-X. Durante o período em que o paciente aguarda, ele costuma ficar com uma tala para imobilizar a mão, além de seguir algumas outras recomendações médicas, como administração de gelo.

Quebrei a mão. E agora, quais são os tratamentos possíveis?

O tipo da sua fratura vai determinar o melhor tratamento. Os médicos podem indicar o uso de órteses (talas) ou gesso por um período específico, que deve variar de acordo com a fratura. É importante manter a mão em repouso para auxiliar na recuperação, por isso os pacientes costumam usar uma tipoia.

Para acompanhar o progresso da recuperação, o médico deve solicitar radiografias a cada duas semanas, mais ou menos, e pode recomendar o uso de analgésicos no início para amenizar a dor.

Depois de retirar a tala ou o gesso, a região que foi quebrada ainda pode apresentar inchaço. Realizar tratamento de contraste (água gelada + água quente) ou aplicar somente o gelo pode ajudar a reduzir o inchaço. Outra fase presente na recuperação é a fisioterapia. Os exercícios ajudam a diminuir a rigidez da área afetada.

O tempo de recuperação total da fratura da mão vai depender do período de imobilização e fisioterapia. Em geral, em dois meses o paciente já está apto a realizar todas as suas atividades.

A cirurgia pode ser indicada em casos de lesões muito específicas e complexas de fratura da mão, apesar de raras. Os médicos utilizam parafusos ou placas para manter uma boa redução até a total recuperação e calcificação do osso (a remoção deles pode ou não ser necessária).

A sequência do tratamento deve ser bem parecida com os casos onde não ocorre cirurgia, mas em mais tempo. Nos casos cirúrgicos, o paciente deve ficar atento ao período de fisioterapia para amenizar uma possível rigidez articular por conta do período de imobilização. O período para recuperação após a cirurgia varia muito, podendo chegar a três meses – ou mais.

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